Mãe criatura angelical, entre o humano e o divino, pois até Virgem Maria, concebeu o Deus Menino.
No ventre nos carrega, a nossa vida presenteia, num ato de entrega.
Em seu colo nos aquece, em seu peito nos alimenta, e se ainda choramos, cantigas de ninar nos oferece.
Noites sem dormir, chazinhos preparados, com muita dedicação, e muitos cuidados.
Seios doloridos, ou rachados, sugados por um bebê, que se chama Raoni, o qual é muito esfomeado.
Sempre alerta, diante de qualquer anormalidade, o socorro é coisa certa.
Muito carinho a nos proteger, desde a tenra infância, até ao nosso envelhecer, mas que aos olhos dela, somos eternas crianças, que deixamos de crescer.
Quando começamos a andar, a atenção é redobrada, diante de uma caída, ou até mesmo de uma pancada.
Pureza de coração, diante de qualquer desvio, que cometemos, conseguimos de imediato, o seu pronto perdão.
Hora de alfabetizar, a despesa vai aumentar, pois lápis, borracha e caderno, terá de comprar, além do material escolar, um lanchinho e um suquinho, feito com muito amor e carinho.
O uniforme, terá de lavar e passar, e se a escola for longe, algum meio de transporte, terá de arrumar.
Doutora do lar, pós graduada em economia, as finanças da família, terá com muito bom senso, saber administrar.
E para o marido, seu ente querido, tem sempre que se fazer bela, para um eterno namorar, e o casamento continuar.
Apesar dos atropelos, a vida continuava, livre, bela e solta, aí chegou a televisão, e acabou a comunhão.
O jantar a luz de velas, foi substituído pelas novelas, e aquela gostosa conversa informal, pelo jornal nacional.
Mas é chegada a hora, de sair do ninho, que saudades da comida da minha mãe, do cheiro do pão caseiro, assado em forno a lenha, da minha avó, é uma tristeza só.
Porém, a vida continua, parabéns para a minha mãe, e também para a sua.
Com a eterna gratidão de seu filho.
Salve maio de 2.009
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