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domingo, 30 de junho de 2013

O EXEMPLO DE VIDA DO MAESTRO MARISS JANSONS

 Nos dias de hoje, onde no Brasil, se vê tanta corrupção, que levou milhares de brasileiros as ruas, em manifestações de repúdio a tanto descaso com o povo, e o dinheiro público.
 Com políticos inescrupulosos, que diuturnamente arquitetam estratégias demoníacas com o objetivo de aumentar cada dia mais os impostos; atentem bem para esse nome "imposto", não é uma contribuição voluntária, como um donativo, uma doação, um dízimo, e sim uma imposição de valores que não contestamos, e arbitrariamente somos obrigados a pagar.
 Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, nos diz que trabalhamos 150 dias do ano para pagar impostos municipais, estaduais e federais, e essa voracidade aumenta ano a ano, pois na década de 1.970 eram necessários 76 dias.
 O Brasil só fica atrás da Suécia, onde o contribuinte trabalha 185 dias por ano para pagar impostos, com uma única diferença, lá há retorno para as pessoas, que usufruem de educação de qualidade gratuitamente, como também saúde, sendo também considerado atualmente um dos países mais justos do mundo.
 E que esse maestro tem a haver com a atual conjuntura brasileira?
 Vou relatar agora.
 Uma matéria, que tive a oportunidade de assistir na televisão Cultura me chamou a atenção.
 Foi a história de vida do maestro letão Mariss Jansons, contada por ele mesmo, e alguns dos integrantes da orquestra que ele rege.
 Citou ele, que quando criança assistia aos ensaios de seu pai, o também maestro Arvid Jansons, e por participar ativamente da carreira dele, teve inclinações para a música, por isso perguntou ao pai, o que ele achava de seguir a carreira de músico, ao que o pai lhe respondeu: siga a vontade de seu coração, e nunca se arrependerás.
 E foi o que ele fez.
 Abraçou a carreira com tanta dedicação e abnegação, que quando da realização em 1.996 em Oslo, na Noruega de La Boheme, teve um infarto, e mesmo caído no chão, ainda assim ele regia a orquestra.
 Relatou também, que nós seres humanos, temos que ter sempre em mente a convicção de nos tornarmos seres completos.
 Em depoimentos de alguns integrantes da orquestra, eles citaram que quando o maestro Mariss está regendo, emana uma energia que contagia todos os músicos, a darem o melhor de si, buscando sempre o aperfeiçoamento contínuo.
 Imaginem um governante atuando com essa dinâmica de comportamento, que revolução de atitudes ele provocaria em um povo, que gostoso seria viver num país assim.
 Seria utopia de nossa parte sonharmos com isso?
 Penso que não, o simples fato de sonharmos assim, já é o começo de começarmos a vibrar nessa intensidade, e por sinergia atrairmos o que Deus também quer para nós, ou seja, só o bem.
 O momento urge por mudanças, comecemos ela por nós, o que podemos fazer?
 Repensemos em Sócrates, que induzia os jovens a buscar a verdade dentro de si mesmo.
 Em 2.006, o maestro Mariss foi premiado como Artista do Ano em Cannes.
 Desde outubro de 2.002 foi nomeado o sexto maestro chefe da Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdã, estando essa orquestra entre as três melhores do mundo.
 No último dia 23 de junho, essa orquestra esteve fazendo uma apresentação no Parque do Ibirapuera em São Paulo.
 Exemplo como esse nos mostra, que quando somos orientados corretamente desde a nossa infância somos moldados a trilhar o caminho do bem.
 E colocando também a arte em nossas vidas, a mesma tem a capacidade de unir os dois hemisférios cerebrais, o do lado direito responsável pelas nossas emoções, e o do lado esquerdo responsável pela nossa razão, gerando assim seres com mais equilíbrio, mais ética, mais amor ao próximo.
 Estendo aqui o meu respeito e admiração a esse famoso maestro, que muito enobrece a raça humana.
 
      José Bento

sábado, 29 de junho de 2013

SE EU MORRER ANTES DE VOCÊ .......

 Se eu morrer antes de você, faça-me um favor:
 Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
 Se não quiser chorar, não chore.
 Se não conseguir chorar, não se preocupe.
 Se tiver vontade de rir, ria.
 Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça, e acrescente sua versão.
 Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
 Se me criticarem demais, defenda-me.
 Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
 Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas a vida inteira eu tentei ser bom, e amigo.
 Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
 E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase:
 "Foi meu amigo, acreditou em mim, e me quis mais perto de Deus !"
 Aí, então derrame uma lágrima.
 Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar.
 E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
 Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus.
 Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.
 E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver em Deus a amizade que aqui nos preparou, para Ele. Você acredita nessas coisas?
 Então ore para que nós vivamos como quem sabe, que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.
 "Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo. Mas se eu morrer antes de você, acho que vou estranhar o céu ...
 Ser seu amigo ... já é um pedaço dele ..."

 (Chico Xavier)

sábado, 8 de junho de 2013

CATATAU

                                  
Comecei a chama-la de catatau, por seu corpo pequenino, porém uma forma carinhosa para uma criança, que eu gosto muito, amo, estimo e tenho muito mimo.
 Criança esperta, que também inocência em mim desperta.
 Vivacidade em tenra idade me proporciona muita felicidade.
 Nossas brincadeiras vou guardar pela vida inteira.
 A última que ela me apresentou diz o seguinte:
 "Você bate no peito e diz peito, depois com dois dedos estrala, e na sequência com as palmas das mãos bate, ficando assim; peito, estrala, e bate, na sequência você diz pepeito, estrala, e bate novamente, repete o estrofe outra vez, porém no final você não bate as palmas das mãos, simplesmente diz psiu, encostando um dedo na boca.
 Depois que ela me ensinou a sequência da brincadeira disse, olha agora a mestra fazendo, e numa graciosidade e ligeireza, você fica encantado."
 Delicada e carinhosa, deixando muitas vezes transparecer, a índole de ser manhosa.
 Seu rosto angelical, nos transporta para a vida de sem nenhum mal.
 Passeando com o avô, enquanto o mesmo, alguma coisa foi comprar, dentro do carro ela ficou, num dia de muito calor com sede se deparou, e observando um senhor com uma mesa na calçada tomando cerveja, disse sem nenhum constrangimento, velho estou com sede, eu qué suco velho, eu qué suco velhoooo!!!!!!!!!!!!
 Na inocência e simplicidade da pouca idade, por uma grande fatalidade de seu pai se separou, quando cheguei ao velório em minha mão ela segurou, e como se estivesse em uma festa, talvez por ainda não entender o acontecido, diante de seu corpo ela me encaminhou dizendo, ele está aqui, e saltitando saiu correndo para brincar com outras crianças.
 Logo que temos algum entendimento da vida, uma das únicas certezas que temos é que um dia, vamos ter a nossa transição, não sabemos o dia, o local, nem a hora, porém por medo, ou por não querer lidar com essa realidade, nos afastamos dos questionamentos da vida e da morte.
 Talvez para uma criança ainda, com sua pureza, não contaminada pelo mundo dos adultos, nos encaminha para reflexões, porque fortalecemos nosso ego do apego de pessoas queridas, nosso contrato de vida termina, e queremos continuar, talvez para uma criança a libertação do corpo, deixando o espírito livre seja um momento de alegria, de festa, reflitamos a respeito.
 O que não queremos enfrentar em nós mesmos, encontramos como destino.
 Alegria e tristeza, porém a vida continua com toda certeza.

 08/06/2.013

 José Bento