Nos dias de hoje, onde no Brasil, se vê tanta corrupção, que levou milhares de brasileiros as ruas, em manifestações de repúdio a tanto descaso com o povo, e o dinheiro público.
Com políticos inescrupulosos, que diuturnamente arquitetam estratégias demoníacas com o objetivo de aumentar cada dia mais os impostos; atentem bem para esse nome "imposto", não é uma contribuição voluntária, como um donativo, uma doação, um dízimo, e sim uma imposição de valores que não contestamos, e arbitrariamente somos obrigados a pagar.
Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, nos diz que trabalhamos 150 dias do ano para pagar impostos municipais, estaduais e federais, e essa voracidade aumenta ano a ano, pois na década de 1.970 eram necessários 76 dias.
O Brasil só fica atrás da Suécia, onde o contribuinte trabalha 185 dias por ano para pagar impostos, com uma única diferença, lá há retorno para as pessoas, que usufruem de educação de qualidade gratuitamente, como também saúde, sendo também considerado atualmente um dos países mais justos do mundo.
E que esse maestro tem a haver com a atual conjuntura brasileira?
Vou relatar agora.
Uma matéria, que tive a oportunidade de assistir na televisão Cultura me chamou a atenção.
Foi a história de vida do maestro letão Mariss Jansons, contada por ele mesmo, e alguns dos integrantes da orquestra que ele rege.
Citou ele, que quando criança assistia aos ensaios de seu pai, o também maestro Arvid Jansons, e por participar ativamente da carreira dele, teve inclinações para a música, por isso perguntou ao pai, o que ele achava de seguir a carreira de músico, ao que o pai lhe respondeu: siga a vontade de seu coração, e nunca se arrependerás.
E foi o que ele fez.
Abraçou a carreira com tanta dedicação e abnegação, que quando da realização em 1.996 em Oslo, na Noruega de La Boheme, teve um infarto, e mesmo caído no chão, ainda assim ele regia a orquestra.
Relatou também, que nós seres humanos, temos que ter sempre em mente a convicção de nos tornarmos seres completos.
Em depoimentos de alguns integrantes da orquestra, eles citaram que quando o maestro Mariss está regendo, emana uma energia que contagia todos os músicos, a darem o melhor de si, buscando sempre o aperfeiçoamento contínuo.
Imaginem um governante atuando com essa dinâmica de comportamento, que revolução de atitudes ele provocaria em um povo, que gostoso seria viver num país assim.
Seria utopia de nossa parte sonharmos com isso?
Penso que não, o simples fato de sonharmos assim, já é o começo de começarmos a vibrar nessa intensidade, e por sinergia atrairmos o que Deus também quer para nós, ou seja, só o bem.
O momento urge por mudanças, comecemos ela por nós, o que podemos fazer?
Repensemos em Sócrates, que induzia os jovens a buscar a verdade dentro de si mesmo.
Em 2.006, o maestro Mariss foi premiado como Artista do Ano em Cannes.
Desde outubro de 2.002 foi nomeado o sexto maestro chefe da Orquestra Real do Concertgebouw de Amsterdã, estando essa orquestra entre as três melhores do mundo.
No último dia 23 de junho, essa orquestra esteve fazendo uma apresentação no Parque do Ibirapuera em São Paulo.
Exemplo como esse nos mostra, que quando somos orientados corretamente desde a nossa infância somos moldados a trilhar o caminho do bem.
E colocando também a arte em nossas vidas, a mesma tem a capacidade de unir os dois hemisférios cerebrais, o do lado direito responsável pelas nossas emoções, e o do lado esquerdo responsável pela nossa razão, gerando assim seres com mais equilíbrio, mais ética, mais amor ao próximo.
Estendo aqui o meu respeito e admiração a esse famoso maestro, que muito enobrece a raça humana.
José Bento
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