A criança é sensível, vê um amiguinho invisível, que com ele brinca o tempo todo, e em seu mundo real, é uma coisa perfeitamente normal, mas aos olhos do adulto geralmente insensível, acredita que a criança possa ser acometida de uma deficiência mental.
Quando chega aos sete anos, começa a ser contaminada pelas mazelas dos adultos, entrando para uma escola massificada e competitiva, que nos dias de hoje, com um ensino deficiente, distorce o mundo da gente.
O adolescente se depara a sua frente, com um mundo diferente, que aos seus olhos não é coerente, e se torna um aborrecente.
Ele quer conquistar o seu espaço, porém seus pais ficam em seu encalço, com medo de um fracasso.
E nesse impasse, quer mesmo que o tempo passe, para se tornar independente, mas continua resistente.
Porém aos vinte anos, com suas ideias inovadoras, cheio de energia, quer mudar o mundo, que acha obsoleto, mas com muitos tropeços, acaba pagando um alto preço, porque quer virar o mundo no avêsso.
Acaba se casando, constituindo família, curtindo os rebentos, que são sua maior alegria.
Se envolve no trabalho, uns logo se identificam com alguma profissão, outros ficam pulando de galho em galho, querendo encontrar um atalho.
Quando chega aos quarenta anos, com sua vida mais ou menos definida, volta com nova investida, querendo mudar os membros de sua família, e as pessoas de sua convivência, sua grande preferência.
E somente aos sessenta anos, curtindo os netos, que deles quer ficar perto, e com menor pressão da família, consegue dela sua carta de alforria, e nesse estado fica desperto, e após muita introspecção, e longa indagação, chega a grande conclusão, que a única mudança possível, é a sua própria.
Uma grande lição de vida, que só foi adquirida, de sua contínua experiência vivida.
Mas por que temos que mudar?
Porque não somos nenhuma divindade, para imperar nossa vontade, pois a mesma se encontra invertida, depois de nossa decaída.
Temos que mudar sim, para fazer o bem a todos, porque Deus nos deu o livre arbítrio, para fazermos o bem sem olhar a quem.
E quando mudamos, o outro também muda, mas se faz necessário mudarmos primeiro.
Como aconteceu com uma nora, que morava junto com a sogra, e viviam se desentendendo o tempo todo, chegando a tal ponto, que a nora procurou um médico, e lhe contou que era impossível continuar vivendo com a sogra, e pediu para o mesmo receitar um veneno, que matasse a sogra lentamente, e que não deixasse nenhum vestígio, para ela não ser condenada.
Mesmo após muita insistência do médico, tentando persuadir a nora, a mudar de ideia, ela se mantinha irredutível.
O médico não tendo outra alternativa, prescreveu o veneno que ela tanto queria, mas lhe disse, quando você for colocar o veneno na comida dela, não tenha atitude de raiva, coloque com respeito, para que ela não rejeite a comida.
E assim procedeu, fazendo da maneira que o médico lhe recomendou.
Para sua surpresa, a sogra começou a lhe tratar melhor, e ela percebendo repensou no ato que estava fazendo, e se arrependeu, e foi correndo ao médico para que ele lhe receitasse um antídoto, para neutralizar o efeito do veneno, ao que ele lhe respondeu, na verdade não lhe receitei veneno, mas sim um placebo, fique tranquila, não vai acontecer nada a sua sogra.
E assim viveram felizes para sempre!!!
Placebo= remédio sem nenhum princípio ativo, ou seja sem nenhum efeito.
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