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domingo, 26 de dezembro de 2010

REFLEXÕES DO NATAL

 Natal sinonimo do local onde ocorreu o nascimento de alguém.
 E se nascemos, com certeza algum motivo, Deus tem para nos colocar aqui nesse plano.
 Ou somos obras do acaso, frutos da união de nossa mãe com nosso pai? E quando morrermos tudo se acaba?
 Para mim essa última, é uma hipótese sem sentido, que não consigo conceber.
 Então o que significa o Natal para nós?
 Presentear alguém a quem temos estima?
 Beber e comer na companhia de parentes e amigos?
 Fazer caridade?
 Ou refletir sobre nossas vidas?
 Apesar de achar tudo importante, eu prefiro refletir.
 Por que temos que passar por determinados sofrimentos?
 Vivemos em um mundo relativo, achando que ele é absoluto. E o absoluto ainda não está manifestado nesse plano que vivemos.
 Mas nesse mundo absoluto é aonde temos que começar a tentar nos conectar, pois lá as coisas são eternas, e neste que vivemos são temporárias, estamos aqui de passagem, para vivenciarmos experiências, praticarmos o bem, cultivarmos a beleza, e exercitarmos a verdade no sentido mais pleno, para entrarmos na sintonia trina de Deus =  Beleza, Bondade e Verdade.
 Estamos condicionados em nos apegar as pessoas, e aos bens materiais, e quando perdemos, nos revoltamos, não aceitamos as lições que temos a fazer, queremos protelá-las, ou mesmo nos esquivar delas.
 Mas para nossa evolução, elas fazem parte do nosso aprendizado, desde as mais fáceis até as mais difíceis.
 Quando alguém parte do nosso convívio, mesmo que essa pessoa nos tenha proporcionado momentos agradáveis de convivência, um dia temos que nos desprender dela, pois os xipófagos que nascem grudados, não conseguem viver por muito tempo juntos, somos indivíduos, ou seja indivisíveis.
 Portanto, nossa única alternativa é aceitar, e as lições de cada um, são diferentes da do outro. E não temos autonomia para questionar isso.
 Temos sim que perceber as virtudes das pessoas mais evoluídas, para podermos ter consciência, e se todos trilharmos o caminho delas, o mundo também melhorará, mas se permanecermos com ações de querer levar vantagem, de enganar o próximo, de se eximir de responsabilidades, de poluir, de querer que o outro faça a nossa parte, estaremos contribuindo para sustentar o modelo de mundo, que vivemos hoje.
 Tudo que teve um começo, vai ter um fim, e o fim é o começo de um novo encontro, assim como toda noite tem que cessar, para o sol brilhar novamente.
 Com os bens materiais, acontece a mesma coisa, podemos usá-los, conservá-los por um determinado período de tempo, porém um dia eles se acabam pelo uso, por se tornarem obsoletos, ou mesmo passando para outras mãos, já que só temos o direito de usá-los, e não incorporá-los ao nosso corpo.
 E quando temos resistência em nos desapegar desses bens, eis que nos aparece uma lição muitas vezes mesmo difícil, para exercitar esse desapego, e cabe a nós aprender a lição, ou postergá-la para uma outra data.
 Se não aprendemos a lição, estaremos alimentando nossos medos, nossas angústias, nossas ansiedades, nossas insatisfações, e depois ficarmos pedindo a Deus, que resolva nos tirar desse labirinto que nos envolvemos.
 Ele nos deu o livre arbítrio para fazermos o bem, para nos melhorarmos como seres humanos, para evoluirmos, e não para nos comportarmos como muitas pessoas, que decaíram tanto e agem como verdadeiros demónios.
 Então que nesse Natal, possamos fazer uma avaliação de nossas vidas, mensurarmos as consequências de nossas ações.
 E para alegria de Deus, escolhermos praticar a fraternidade, a bondade, a união, exercitar o perdão, a compaixão, cultivar a beleza, a verdade, não só agora nessa época do ano, mas por todos os dias de nossas vidas, aí com certeza.
 DEUS SE ALEGRARA EM NÓS.

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