A falta de prioridades na vida, e o não posicionamento geográfico nosso, em relação ao local em que vivemos, pela carência de ferro em nosso sangue, que nos desconecta com o norte magnético, e nos deixa sem norte, ou desnorteados, leva pessoas a escreverem coisas absurdas e sem nexo, como vou relatar mais adiante.
Em uma prova de vestibular, foi dada na dissertação, para escreverem sobre o Vale do Paraíba.
Vou escrever alguma coisa sobre esse vale, que tenho muita afinidade com ele.
O Vale do Paraíba, tem esse nome por estar situado ao longo do rio Paraíba do Sul, rio esse que nasce na serra da Bocaina, no estado de São Paulo com o nome de rio Paraitinga, recebendo esse nome de Paraíba do Sul na confluência com o Paraibuna, na represa de Paraibuna.
Perfaz um percurso total de 1.137 km, desde a nascente do rio Paraitinga, até a foz em Atafona ( São João da Barra ), no norte fluminense.
Ele banha os estados de São Paulo, Minas Gerais, e Rio de Janeiro.
O Vale do Paraíba, região sócio económica que abrange parte do leste de São Paulo, e oeste do Rio de Janeiro.
Ao longo dessa região foi construída a rodovia Presidente Dutra, inaugurada em 19/01/1.951, ela tem uma extensão de 402 km, iniciando-se no trevo das Margaridas no Rio de Janeiro, e terminando na ponte Presidente Dutra, no acesso a Marginal Tiête em São Paulo.
Ela tem uma extensão de 171 km, no estado do Rio de Janeiro, e 231 km no estado de São Paulo.
O vale contém 35 cidades do lado paulista, ( fonte: www.valeverde.org.br ), com uma população de 3,3 milhões de habitantes.
As cidades principais do lado paulista são: a maior delas São José dos Campos, a sétima cidade paulista com 610.965 habitantes, seguindo depois Taubaté, Jacareí, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Lorena, Cruzeiro, Aparecida do Norte, Caçapava, Campos do Jordão, Cunha, etc...
E do lado fluminense: Volta Redonda, Porto Real, Resende, Barra do Pirai.
A história do vale está ligada aos ciclos do ouro, do café, e no início do século XX, um grupo de religiosos da ordem trapista se instalou na fazenda Maristela, em Tremembé, e introduziu a cultura do arroz nas várzeas do rio Paraíba do Sul, além de novas técnicas de plantio e irrigação.
E atualmente é um dos mais importantes produtos agrícolas da região, atingindo na safra de 2.002/2.003 a marca de 850 mil sacas de 60 kg.
Agora vamos ao motivo maior dessa cronica, e vejam o que esse aluno escreveu sobre o Vale do Paraíba.
Já que existe o vale refeição, o vale transporte, e tantos outros vales por aí, nada mais justo que fazerem o vale do paraíba.
Pois esses nordestinos, trabalham pesado na construção civil, e necessitam de um auxílio do governo para se manterem, pois muitos deles ficam hospedados nos alojamentos das construtoras, deixando seus pais, mulheres, filhos, e outros membros da família no Nordeste, e migram para São Paulo em busca de melhores oportunidades de trabalho.
Então, eu acho muito justo criarem o vale para esses paraibanos.
Até que enfim, o governo criou o melhor dos vales, o vale do paraíba.
Como dizem os jovens de hoje: totalmente sem noção.
E assim caminha o ensino no Brasil, de mal a pior.
Já foi o tempo, que para uma família, era o maior orgulho ter um filho professor, ou uma filha professora.
Deus, tenha piedade de nós !!!
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